segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

sete dias e sete noites




uma semana longe e parece que fiquei entalada.
são os vícios da nova era tecnológica. pensei em tanta coisa, senti tantas outras e todas ficaram aqui comigo, como se estivessem passando do ponto de ebulição.
vi filmes, dei voltinha de carro pela cidade por cantos desconhecidos, acordei diferente, tomei chuva, até ao teatro eu fui! e, preciso confessar, foram emoções ímpares, singulares, únicas.
mas... a esperada hora do "mas"! a melancolia não me abandona.
chorei ao assistir ao mais recente filme do clint, invictus. até matt damon eu perdoei. morgan freeman como nelson mandela é covardia. e tudo gira em torno de duas palavras que considero lindas: perdão e inspiração.
como um homem pode ficar 27 anos preso numa cela mini e sair pronto a perdoar as pessoas que o colocaram lá?! (pergunta do próprio filme). pura inspiração. mandela dá sentimento maior e universal à palavra inspiração. e ao perdão.
podem dizer que, no final, o filme com trilha suave e as imagens em câmera lenta cheiram a pieguice. mas nada apaga o brilhantismo do filme. e os pieguismos por inspiração devem ser perdoados.
se você sai inspirado do filme tem resposta óbvia. danem-se os críticos, que analisam poréns e porques.
clint é rei. moragan freeman traduz elegância e hombridade a cada palavra que diz. e, indiferente do roteiro, trilha sonora e imagens em câmera lenta, inspiram qualquer um.

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