quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

e só pra não perder o costume...


nem desperdiçar a raiva tão pouco assumida...




você tem certeza de que realmente você faz diferença?!

... e que tudo mais vá pro inferno!


uma coisa que nunca deixará de ser verdade absoluta: a facilidade de certas pessoas pra estragar a sua felicidade, pra adicionar aquele gostinho amargo ao seu dia (que, aliás, nem começou!).
desculpa, mas eu realmente odeio (e pra falar odeio eu tenho que odiar m e s m o) hipocrisia e coisas relacionadas. e como existe hipocriaia onde menos se espera! as pessoas decididamente esqueceram da fila de escrúpulos.
é simples assim: fulano te diz uma coisa e faz outra. jura de pé junto que nunca fará determinada coisa e, quando você menos espera, tá lá pra todo mundo ver, estampado nesse enorme quintal que se tornou a internet.
basta olhar por cima do muro que você tem acesso às coisas mais podres de cada um. e tudo bem que todo mundo tem um lado podre, mas que tal ser um pouco mais cuidadoso e um pouco menos falso?!?!
tudo bem. ninguém deve estar entendendo nada, eu sei. mas também não vou perder meu tempo pra explicar nem pra dar nome aos bois só porque se trata realmente de um animal, na pior concepção que essa palavra pode ter. alguém desprovido de sentimentos, valores, vergonha ou coisas básicas no ser humano mais básico e frequentemente encontrados em animais (os que nós já conhecemos como animais).
meu cachorro não abana o rabo e rosna ao mesmo tempo. e minha gata arranha sim se não quer carinho. e, pior, ela ignora totalmente quem não gosta.
portanto, esses ditos animais são muito mais nobres do que sub-humanos.
por favor, não confundam nada disso com amargura. trata-se apenas da realidade crua. porque nua mostraria demais e quase nunca alguém tem coragem de se mostrar por inteiro.
que tal deixar esse ser trancado num carro sob o sol escaldante de ribeirão por 3 horas no estacionamento do shopping?! ou simplesmente colocar um balde enorme em cima dele?!
não adianta mesmo. é por isso que digo e repito: quanto mais conheço os homens, mais gosto dos meus animais.
é isso.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

uma sincera homenagem ao nosso amigo



RIP

sempre atual e digno de ser relido



Amores e mudanças

Quando a vida da gente está emperrada (o que não é raro), será que faz sentido esperar que um encontro, um amor, uma paixão se encarreguem de nos dar um novo rumo? Provavelmente, sim -no mínimo, é o que esperamos: afinal, o poder transformador do encontro amoroso faz o charme de muitos filmes e romances. Os especialistas validam nossa esperança. Jacques Lacan, o psicanalista francês, dizia, por exemplo, que o amor é o sinal de uma "mudança de discurso", ou seja, na linguagem dele, de uma mudança substancial na nossa relação com o mundo, com os outros e com nós mesmos. Claro, resta a pergunta: o que significa "sinal" nesse caso? Duas possibilidades: o amor surge quando está na hora de a gente se transformar ou, então, é por amor que a gente se transforma. Não é necessário tomar partido: talvez as duas sejam verdadeiras.

Seja como for, volta e meia, alguém me pede uma receita: como esbarrar num amor que nos transforme? A resposta trivial diz que os encontros acontecem a cada esquina: difícil é enxergá-los e deixar que eles nos transformem, ou seja, difícil é ter a coragem de vivê-los. Aqui vai um exemplo. O filme "Tinha que Ser Você", escrito e dirigido por Joel Hopkins, além de ser uma pequena dádiva, oferece uma "dica" preciosa sobre as condições que fazem que um amor "engate". É a história de um encontro ao qual os protagonistas tentam dar uma chance -a chance de transformar suas vidas.

(...)

O passeio pela cidade evoca dois filmes de Richard Linklater, que estão entre meus preferidos, "Antes do Amanhecer", de 1995, e "Antes do Pôr-do-sol", de 2004.
No primeiro, Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy) encontram-se, passam um dia nas ruas de Viena e, enfim, separam-se. No segundo, eles se encontram de novo, em Paris, nove anos depois, e, também passeando, imaginam, de alguma forma, a outra vida que poderia ter sido a deles se, no fim daquele dia em Viena, eles tivessem apostado no futuro de seu encontro.

Aqui, uma recomendação prosaica que emana dos três filmes: se você procura um grande encontro amoroso, sempre use calçados confortáveis, porque nunca se sabe por quantos quilômetros se estenderão suas deambulações amorosas. Brincadeira à parte, os filmes de Linklater talvez sejam mais tocantes -entre outras coisas, porque eles conferem uma beleza melancólica a uma desistência que é muito parecida com as renúncias às quais nos resignamos a cada dia. Mas o filme de Hopkins, "Tinha que Ser Você", é mais generoso, porque ele nos deixa com uma sugestão: o diálogo que leva ao amor, que dá a cada um a vontade de se arriscar, não surge da sedução e do charme, mas da coragem de nos apresentarmos por nossas falhas, feridas e perdas.

(Contardo Calligaris)

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

e que venha 2012!!


então, né?!?! 2011 em seus últimos dias. o que eu levo?!?!
ENE A DE A. ou simplesmente nada.
ô ano tedioso, vamos combinar. se eu não sou louca por completo, se não apronto um monte, a vida fica tão sem graça.
e, aí, a pessoa tenta ser normalzinha e o que acontece?!?! tédio profundo. olha só: nesse ano eu namorei um médico maçon que queria casar, comecei a trabalhar numa agência que era um saco, com horário pra entrar e sair e nada de excessos!!! nadinha. até meu rivotril amigo praticamente eu abandonei.
muito chato. tédio puro.
aí, a pessoa pensa e lembra do que leu: tão sensível. tão forte. tão pequena. tão grande. tão irônica. tão carinhosa. tão bipolar. tão frágil. tão ciumenta. tão eu.
quer melhor que isso? desculpa, mas não tá no cardápio.
mas, eu juro que vou começar minha listinha de resoluções pro ano novo com o famoso item básico: academia! eu vou, eu juro!
vou pegar meu famoso "carção elite" e vou pra esteira, pra começar porque eu ainda sou sedentária assumida. depois, eu vou melhorando. quem sabe termino o ano como destaque da turma e foto na parede que nem no mc donalds?!?!
olha, gente, na boa. 2011 não me inspirou nem um pouquinho. por isso, eu me calei. que sabe 2012 traga um pouco mais de inspiração, né?!?!
faltam só 4 dias. vamos aguardar, com fé e um vestido lindo porque ninguém é de ferro e sim de seda, maravilhosa, no meu caso!
falei.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

então é natal...


caraca! gente, eu ainda existo.
depois de uma longa hibernação, eis que a ursa sai do retiro inv(f)ernal.
tanta coisa aconteceu, mas tanta. mas também ninguém vai querer saber da minha vida, uma mera e simples existência.
e as festas de final de ano? prato cheio pros gulosos e um porre pros antissociais assumidos como eu. desculpem, mas não gosto de natal nem ano novo. e nunca escrevi tanto texto desejando tanta coisa boa como nesse ano.
é, virei redatora de novo! e dá-lhe boas festas. e os votos de um ano maravilhoso. pior que campanha de político é escrever carta de final de ano de político! gente, eu realmente faço mágica.
mas e a minha mágica de natal, qual será?!?!
e minha listinha de resoluções para o ano novo?!?! onde é que foi parar?!?!
não faço a menor idéia, mas estou certa de uma coisa.
mais um ano e eu continuo a mesma. entra ano, sai ano, e a pessoa ainda persiste em ser sonhadora, sorrir e agradecer nos guichês do pedágio, dar foras sem limites (inocentes, claro), esperar o lixeiro passar pra entregar o vinho baratinho, mas sinal de quem se lembra, um pra cada um, perguntar o nome das pessoas - é, aquele sujeito que manobra seu carro no estacionamento tem nome, viu?! e o frentista do posto também!
é assim que eu tento continuar sendo. sempre eu. se desagrado a alguns, graças a deus, eu sou normal!
nesse ano, nem deu pra ouvir ivan lins ou simone cantando os hinos do natal porque (de novo, graças a deus) tô sem tempo.
mas ainda dá tempo pra perguntar o nome do garoto na rua que pede "boas festas" e pra lembrar que já que a gente é grandinho mesmo e sabe que papai noel não existe, a gente precisa começar a acreditar no natal. e ser um pouco humilde porque não faz mal pra ninguém.
e aqui vai o texto do cartão de natal da empresa (que eu também tive que escrever!!!):

Abram as portas e janelas... deixe o futuro entrar e o passado ir embora.
Permita que sentimentos o tomem de surpresa. Canta, dance, pule, grite. Viva, vivencie, trabalhe, lute e cresça. Mas, acima de tudo seja feliz em suas escolhas. Ame tudo o que faz! Dê valor aos seus valores, seu limites e sua paixões.
Descubra-se. Reinvente-se. Respeite-se.
Não exista. Apenas viva intensamente cada dia de cada vez.
A nossa paixão a gente cria!
Um ótimo final de ano a todos.

e, quem sabe, qualquer dia desses eu volto pros meus parcos mas sinceros leitores!
falei.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

e a gente tenta...


eu não devia mesmo.
se o melhor jeito que tenho de respirar é falando aos montes, quando não posso falar, o que me custa escrever?
hoje eu acordei cansada. cansada da hipocrisia e mediocridade a que acabo sendo exposta diariamente, ainda que tente fugir delas.
respeito se tornou uma palavra sem valor. amizade também. consideração então, nem se fala!
as pessoas se tornam aquilo que pensam ser no tal mundo digital. um zé migué qualquer pode ser achar poderoso. outros se metem onde não são chamados nem queridos. a nossa vida particular se torna pública e a gente ainda ajuda.
tento encontrar um jeito de escapar disso, mas ainda não consegui. outro dia, numa dessas redes sociais da vida, ainda vi um amigo comentando que o tal 2012 tava demorando, que devia chegar logo. eu pensei o mesmo qaundo falavam do bug do milênio e as redes sociais nem existiam.
seria tão mais simples se mesmo "virtualmente", as pessoas carregassem os mesmo princípios, valores e a mesma moral. fossem o que são independente do que são. assumissem o "lado negro da força".
não é bem assim. infelizmente.
me divido entre alice e polliana querendo um mundinho melhor. ou, ao menos, mais verdadeiro.
não há mais como escapar e ser lowtech. ainda mais se escrevo um blog.
mas, será que, pedacinho a pedacinho, as pessoas conseguem tentar lembrar e voltar a ser o que eram?
sei que não sou a pessoa mais certa pra uma resposta dessas, mas eu ainda tento. e pago um preço alto.
mas pago por ainda achar que ser eu mesma, sem retoques ou máscaras, mesmo com terapia e minhas drogas severmente controladas, ainda vale a pena ser eu mesma!
falei.

sábado, 4 de junho de 2011

na falta...

... do que falar, assim no começo, peço desculpas.
eu pensava, sinceramente, que essa nova mulher que eu esperava me tornar viria assim como um sonho, da noite pro dia, tipo: ok, ok, vamos mudar tudo e take 2.
não foi bem assim, nem tem sido.
há sim uma nova mulher desabrochando(ai, ninguém merece essa palavra!) dentro de mim. mas, vai levar dias, meses, anos, até que ela se torne uma velha e descubra que tudo é novo, inclusive ela mesma.
não nego e ainda afirmo: eu mudei muito, os dias têm me refeito pouco a pouco por dentro. descobri uma força que pensava haver perdido e descobri que onde ela estava existia muito mais.
meu coração foi colocado a prova várias vezes. e, nada modestamente, saiu ileso e muito mais esperto.
mudei meu cabelo. emagreci. mudanças externas fáceis de identificar.
mas só eu sei o que sinto, se é que realmente sei. eu sou outra. uma outra melhorada, com um risada mais divertida, com um sorriso ainda mais maroto e com olhos muito mais espertos.
sempre serei uma nova mulher, aprendo e desaprendo coisas a cada dia. o rio nunca passa no mesmo lugar.
se realmente vou voltar a escrever e a procurar a simplicidade, ainda não sabemos.
mas é um começo.
o começo de mostrar essa nova mulher, muita mais mulher, poderosa, astuta, perspicaz, feminina.
p.s. os melhores substantivos são femininos. qualquer hora faço uma listinha doe meus preferidos.
por enquanto, lembrem-se - a diversão e a emoção. a vida!
e vivam divertidamente!
falei.