quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

o que elas querem? parte 1



tô cansada de ouvir meus amigos dizendo que "afinal, o que vocês, mulheres, querem?".
putz, caramba. o que a gente quer? é simples... vou resumir antes de desenhar, ok? qualquer coisa, eu desenho depois...
a gente sabe que, em tese, o que a maioria dos homens gosta é de: tomar umas com os amigos, jogar um futebolzinho com os amigos, falar das gostosas do clube com os amigos e falar um monte de besteiras com os amigos. básico.
a mulher é sim um pouco mais complicada. mas, pra facilitar pros homens, eu simplifico.
as mulheres gostam de: homens que, depois das cervejas com os amigos, lembre de chegar em casa tranquilo, tome um banho, fique cheiroso e, ainda que seja pra  só uma taça, tenha um bom vinho a mão.
tudo bem... que ele jogue o futebolzinho com os amigos, não tem erro um monte de homem brincando e xingando feito um louco. até faz bem pras pernas, que ficam mais grossinhas!!!
mas, nas outras 5 ou 6 noites da semana, tem outras coisas que podem oferecer ótimas opções de diversão: cinema, restaurantes, teatro, tomar um sorvete na praça ou até ficar em casa, assistindo aquela comédia romântica bobinha que arranca aquela risada gostosa que fez ele se encantar tanto. e continua fazendo.
outra: a gente (nós, as mulheres) sabe que as "gostosas do clube" podem nem ser tão gostosas assim, mas a grama do vizinho é sempre mais verde (ou da vizinha, só pra lembrar...). portanto, segue o manual básico e olhe bem pra ela e perceba que mesmo aquela ruguinha nova que ela reclama tanto a deixou ainda mais charmosa, coisas que só a maturidade oferece.
e, sobre as besteiras, a gente deixa só pros amigos. porque, deus do céu, ninguém merece. mas a gente até aguenta se valer uma troca por uma ida ao shopping ver aquela sandália maravilhosa que custa quase que literalmente os olhos da cara!
deu pra entender ou ainda tá difícil?!?!
e ainda dá pra resumir numa linha: o que toda mulher quer é só um homem que olhe pra ela e que continue olhando e descobrindo novas rugas e novas paixões. e que alimente essas paixões.
nada vive por si só. é preciso dois pra que um amor ou uma paixão sobreviva. então, cara, seja inteiro. se entregue por inteiro. se ela não perceber e der valor pra isso, oba! mais um HOMEM de verdade que uma mulher de MENTIRA não soube reconhecer.
ainda precisa do desenho?

domingo, 12 de janeiro de 2014

ah, sophie...






ah, sophie, sophie. que saudade de você, sophie... me peguei falando assim, agora, enquanto sei lá o que fazia. foi uma saudade tão branda, tão tranquila, tão distante daquela sophie atormentada, sofrida, triste.
não que essa sophie de agora, desse exato momento, esteja vivendo num mar de rosas, ao som de danúbio azul. nada disso.
mas, o ponto de vista, o ângulo de visão, as reações, as decisões, as atitudes, até mesmo o tom da voz ao não concordar com alguma coisa, tudo isso mudou. e foi uma mudança coerente, em etapas, como o fechamento de um ciclo, como a vida, em tese, deve ser.
sem essa de começo, meio e fim porque nenhuma sophie acredita nisso. pra essa e pra todas as sophies que deixaram de maneira clara e sincera seus sentimentos aqui, nessas linhas, a vida é um constante sobe e desce, vira a direita, vira a esquerda, volta e meia, volver.
mas, hoje, um domingo fresco até nessa cidade tão quente, existe uma sophie sossegadinha, tentando burlar essa encrenca desse corretor que fica querendo colocar letras maiúsculas onde sempre existiram letras minúsculas.



é isso. eu vou, volto, ando, e tento de novo, mas tô aprendendo a cair em pé. levantar rapidinho como aquele treinador bonitinho daquele país lá do outro lado do mundo, um tal angelo (belíssimo ragazzo). e eu me pergunto, de maneira solene agora: o que esse treinador com nome e olhar de anjo tem a ver com tudo isso? tudo. tudo ainda que ele não saiba. certos sentimentos não deixam de existir ainda que ignorados, ainda que não sabidos, ainda que não sejam recebidos de braços abertos.
na maior parte das vezes, eles perseveram, eles crescem, eles tomam forma e nos dão forças. eles se tornam a voz dos poetas, o lamento dos músicos, as luzes de um fotógrafo ou o roteiro de belos ou bobos filmes.
mas esses sentimentos continuam, passando de um pro outro, se tornando cada vez mais presentes e mais belos.
é mais ou menos parecido com aquilo que a gente chama de esperança. de fé. de amor. de espera. de romance.
basta. e punto.