terça-feira, 1 de dezembro de 2009

eu só quero é ser feliz!

quando eu era criança, como todo mundo, queria ser de tudo: concertista de piano, veterinária, geneticista, missionária, voluntária da cruz vermelha, trabalhar na onu, morar em paris, sei lá mais o que que.
hoje, depois de anos, de acabar sendo publicitára sei lá porque, só quero é ser feliz.
porque tudo se aprende, mas não há escola para felicidade. nem pós, nem mba. tudo isso é muito mais fácil que ser feliz.
ganhar o pulitzer ou o nobel deve ser mais fácil.
e a felicidade é tão simples.
contraditório mas real. fazer o que?
billy wilder, um dos maiores cineastas da história era triste.
solomon, escritor de renome, deprimido.
jack kerouac se embebedou até a morte.
rita hayworth, também conhecida como gilda, a mulher que todos queriam, morreu só e com alzheimer.
e eu só quero ser feliz, mais nada.
ser feliz devia ser como andar de bicicleta: depois que você aprende, nunca mais esquece.
mas não é tão simples. não por enquanto. não enquanto houver mediocridade e hipocrisia.
quem lê tudo isso, se é que alguém lê, pode até achar que sou triste, vivo no escuro e me visto de preto.
não, eu não sou assim.
tenho sorriso fácil, gosto de ajudar e dizem que perto de mim ninguém fica triste.
talvez, eu ainda consiga ser o que eu nem sabia quando era criança: que sendo feliz você pode ser tudo o que quiser.

p.s. eu também queria andar tranqüilamente nas favelas, mesmo não tendo nascido em nenhuma delas.

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