quinta-feira, 8 de novembro de 2012

você é quem pensa que é?!



meu  deus, como o mundo é irônico.
eu penso em coisas que, mesmo achando racionalmente impossíveis, de repende me vejo com alguém ganhando dinheiro bem na minha frente.
eu sempre me considerei pouco normal. e sempre, pelo mesmo lado, me achei totalmente perceptiva. já ouvi de dois expecialistas que minha sensibilidade é exacerbada e que meu raciocínio é muito complexo, então, vamos combinar: não é fácil ser sophie fisher.
eu estou tentando encontrar as palavras pra explicar o quanto o que a gente sente tá longe de ser normal. se a gente fosse normal o tempo todo, a gente não se apaixonaria por aquele cara esquisito, que usa calça quase na altura da cintura, usa óculos, mas tem o olhar mais lindo do mundo.
se fosse normal, a gente sempre ouviria a previsão do tempo e a seguiria.
a gente compraria as revistas de moda do mês e tentaria seguir; por isso, as pessoas seriam tão normais, tão iguais, tão totalmente previsíveis. aí, eu chego na minha conclusão que o que sinto: a normalidade que conhecemos tá longe de ser normal. o que é normal pra mim pode ser uma aberração pra para a sua mãe.
e, provavelmente, o que é normal pra sua mãe, deve ser uma total aberração pra mim.
portanto, normalidade, percepção, sensibilidade são todos substantivos totalmente subjetivos. e, por isso, são todos tão presentes na nossa vida. nós sempre seremos os subjetivos de nossas vidas. nós sempre escolheremos os predicados.
em boa parte, os predicados errados.
em outras, e muitas boas partes, os predicados que complementam em tudo o nosso subjetivo mais secreto.
pronto. falei.

e p.s. nem chorei!!!

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