sábado, 10 de novembro de 2012

nem sempre...



é tão difícil. o tempo parece que demora tanto pra passar...

é engraçado: a gente esperou tanto que chovesse numa tarde assim, finalzinho do dia, o som dos pingos d'água, nós dois com aquela preguicinha boa e a luz do final da tarde.
tudo perfeito.
seria tudo perfeito se, hoje, a gente não estivesse separado. mais separados do que nunca estivemos na vida.
aquele papo de seis graus de separação nem existe mais. são infinitos nossos graus de separação. o infinito nos separa. e machuca tanto.
dói demais. e, quando eu falo com dor, eu sou agressiva. mas aqui, diante só de mim mesma, eu pareço aqueles filhotes de gatinho molhados, com aquele olhar assustado, como se perguntasse: o que eu tô fazendo aqui?!
a resposta é tão óbvia e clara que dói. tô esperando o que sei que não vai acontecer.você não vai me perdoar sei lá porque eu nem sei. eu nem sei o que eu fiz. eu não sei o que fiz pra te perder.
você, que me olhava sempre com aquele olhar de quero mais. olhar de nunca vou te deixar sair da minha vida.
eu só queria saber o que eu fiz pra ser colocada pra fora da sua vida. nada mais que isso.

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