quinta-feira, 18 de julho de 2013

destinos e desatinos





e já que confessei um pecado, por que não confessar uma fraqueza?
eu digo que não, mas é mentira. eu estou totalmente apaixonada por ele. total e perdidamente. se é sonho meu, não sei nem quero saber.
mas como eu gostaria que fosse diferente. que ele estivesse aqui por mim e não esperando o tempo passar. que ele me procurasse nas ruas, no carro parado ao lado no sinal fechado, nas tardes de shoppings lotados nas férias escolares, nos parques onde o sol é quente.
quente. como eu queria poder sentir o calor dele que caminha sob o sol. o mesmo sol que entra pela minha janela.
como eu queria saber a hora em que ele acorda ou quando vai dormir. tem tanta coisa que eu queria que nem sei mais.
mas, uma coisa eu sei: a indiferença que a gente finge, machuca.
machuca e me faz perder o sono. porque eu só queria mesmo era um abraço e a certeza de sentir esse abraço outras vezes, em outros lugares, muitas vezes.
sim, eu não posso negar. meus dias são dele.
meus pensamentos são dele.
tudo em mim é dele.
talvez a indiferença também seja só dele, como também é dele o orgulho.
quem sabe um dia, isso tudo mude.
e eu ganhe um abraço bem apertado num parque em dia de sol!

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