domingo, 21 de julho de 2013

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é, em tempos de "conhecer, flertar, namorar, se apaixonar perdidamente, noivar e marcar casamentos virtuais", eu acabei de ser sumariamente deletada.
sim, deletada com requintes de crueldade de tudo quanto é rede social, whatsapp, torpedos e etc. nem ligações restritas.
é. eu, a garota que sempre adorou liberdade, fiquei com minha área de atuação totalmente restrita. ou eu dou a cara a tapa logo de uma vez, ou eu desisto. ou parto pra briga corpo a corpo ou já era.
bem, vamos ser sinceros. eu não vou dar a cara a tapa. eu não atrás de ninguém. deu pra mim. depois de tantas frustrações e foras, muitas vezes, comentados e expostos aqui, já deu.
não, eu vou parar de pensar. não vou olhar a página no facebook nem nada.
vou sentar e esperar o trem, o bonde e a banda passar.
depois de ter retocado a tatuagem do ombro e re-estilizado a das costas, preciso dar um novo sentido à do pulso. estou presa. totalmente presa. liberdade zero. não pertence a mim minha capacidade de ir e vir. de fazer ou não fazer.
o 21 de dezembro passou, o mundo não acabou e eu estou aqui, no domingo a noite, fazendo pesquisa e listinha de empresas pras quais posso mandar currículo.
sem nem um pingo de esperança.
não a esperança de que alguém responda ao meu currículo. aquela esperança que deixa a gente quente por dentro. o coração cheio, pulsante. não tô cantando e dançando como faria, imitando reese whiterspoon no filme na tv. tô aqui sem graça, sem sal nem açúcar, fazendo listinhas.
a vida pode ser tediosa de maneira intolerável algumas vezes.
é isso.
 

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