sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

antes tarde do que nunca!

beth e chiquinha

Tristeza, por favor vá embora
Minha alma que chora está vendo o meu fim
(...)
Fez do meu coração a sua moradia
Já é demais o meu penar
Quero voltar àquela vida de alegria
Quero de novo cantar


quem diria... eu apelando pra beth carvalho. mas a verdade é essa mesmo. tristeza cansa. a gente dorme e acorda moído. se olha no espelho e vê aquelas olheiras horríveis, os olhos inchados e sem brilho algum. o sol se esconde. a voz fica parecendo que você acordou naquele exato instante.
então, chuta! chuta que é macumba!!!
tem alguma coisa na bíblia que diz que tem hora pra tudo. e a hora da minha tristeza acabar passou.

portanto, passando de beth carvalho pra chiquinha gonzaga: "Ó abre alas que eu quero passar".
já deu.
falei.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

atenção respeitável público!!!


entre as coisas que eu fui e sou na vida, uma delas é publicitária, confesso. e outra coisa que a vida acabou me fazendo ser foi ser uma espécei de blogueira amadora. tipo assim: você gosta de escrever, então escreve como terapia, vai te fazer bem...
eu aceitei o conselho, não sem antes procurar outros blogs pra saber como era.
acompanho alguns, adoro alguns, não suporto outros, respeito muitos, critico vários e assim vai.
antes do processo começar, fui aconselhada: nada de vomitar citações. escreva suas idéias, suas experiências, o que sente, o que vê...
beleza. fui começando a passos de bebê.
e continuei acompanhando blogs, adicionando alguns de algumas agências regionais pra não perder o hábito.
e há um em particular que é um exagero de novidades, citações, modismos, etc e tal. mas nada de críticas ou pontos de vista profissionais. e, pior: quando você critica o post, eles omitem.
perae: se bem me lembro, o conceito fundamental da publicidade é tornar público, seja pró ou contra. mas cada um sabe onde o sapato aperta, certo.
só uma coisa: o mercado publicitário de ribeirão é infestado por gente arrogante que quer ser artista. vai então, caramba!
ou torne-se profissional da propaganda.
o público, com certeza, agradece.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

anything goes in, anything goes out


pra onde será que vai o sono quando a gente o perde?
poxa, dormir devia ser algo como respirar: você precisa, então se deita e dorme. mas não é bem fácil.
assim como tem gente que tem problemas pra respirar, tem gente com problemas pra dormir.
a vida nunca é perfeita.
e falta de sono acaba com qualquer um. literalmente.
você perde horários, sua vida fica sem controle algum, você tem vontades quando todo mundo parece dormir o sono dos justos e fica perambulando, geralmente com idéias imbecis na cabeça.
bem, pensando de maneira otimista, você pode perder o sono quando está apaixonada e aí fica imaginando situações e etc.
não é o meu caso, está bem claro.
geralmente, eu arrumo cd's, roupas no armário, sapatos, coisas no banheiro, vejo tv.
mas, hoje minha mobilidade física é zero. vontade nula.
pra falar a verdade, nem escrever eu tô conseguindo.
portanto, que todos que estão dormindo tenham a companhia de anjinhos agora...

sobrenome: poesia



certas palavras podem dizer muitas coisas;
certos olhares podem valer mais do que mil palavras;
certos momentos nos fazem esquecer que existe um mundo lá fora;
certos gestos parecem sinais guiando-nos pelo caminho;
certos toques parecem estremecer todo nosso coração;
certos detalhes nos dão certeza de que existem pessoas especiais,
assim como você que deixarão belas lembranças para todo o sempre.

vinícius de moraes

oficialmente triste, chateada, o nome que quiserem...


eu sempre fui muito sincera quanto a isso. quando a depressão de verdade me pegou, eu ainda tentei resistir. mas acabei aprendendo a dura diferença entre tristeza e infelicidade.
deixei a infelicidade de lado já por um bom tempo.
e mesmo que eu não goste de reconhecer, tristezas acontecem. basta tentar e saber equilibrar o valor que a gente vai dar pra ela.
eu sempre digo que a tristeza não combina comigo. sempre faço piadinhas. é o famoso sorrir pra não chorar.
hoje em dia, tenho que confessar, é difícil chorar.
mas estou bastante triste, perdida, sem rumo...
a vida familiar é sempre difícil. conviver não é fácil nunca. hoje mesmo, tive mais uma prova disso. fui ao aniversário da filha de uma prima. dei muita risada, falei mil besteiras (como sempre), fugi de muitas crianças e depois sentei pra conversar com meu tio na escada. meu tio e padrinho estudou até a antiga quarta-série do grupo escolar, mas vem acumulando sabedoria pela vida toda. falamos das dificuldades, das manias, de coisas que não mudam e de coisas que cabe a nós mesmos mudar. ele sempre diz que sou muito mais culta que ele, mas ele é sábio. e, mesmo com toda a sua pseudo-ignorância, aprendeu uma coisa difícil pra pessoas da idade dele, que já está chegando aos 80: quando fui falar tchau e abracá-lo, me disse pra que não me esquecesse nunca que me ama e que sempre me amou.
isso valeu a tarde, claro.
mas não acabou com a minha tristeza. me deixa mais forte, com certeza.
mas a melancolia ainda está lá, me fazendo pensativa, extremamente lúcida e com medo. consciente das mudanças que tenho que fazer pra que certas coisas tomem outro rumo. mudanças implicam em escolhas e vice-versa e agora é o momento de me escolher. escolher a mim mesma e o que me completar e pertencer que me acompanhe!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

TÔ DE SACO CHEIO!!!


putz, meu! vamos combinar que gente é tudo uma merda mesmo. não dá pra confiar em praticamente e absolutamente NINGUÉM. o seu médico, que deveria zelar pelo seu bem estar físico e moral, te coloca numa fria e ainda duvida de você. seus pais se importa na mesma medida em que você é uma grota dócil e obediente. tem neguinho que você ajuda por ajudar, simsplesmente por não querer nem gostar de ver o cara na lama e ele ainda sai falando um monte de você como se fosse a própria madre teresa, mas numa versão idiota.
tõ de saco cheio!!!
e, o pior: aquele sujeito que vive fazendo promessas, que diz que te ama, que sente saudades,que sonha com você, que sente seu cheiro de bobeira e etc, simplesmente fala uma coisa e faz outra e te deixa arrasada, acabada e totalmente triste.
nã há a menor vergonha em reconhecer isso: um cara me deixou triste pra cacete. e, uma das piores coisas de reconhecer, eu ainda espero que ele desfaça isso de algum jeito, de qualquer jeito, mas que faça ou fale qualquer coisa. É FODA!
sinceramente, não sei se é falta de amor próprio, se é carência, se é amor.
mas que dói pra cacete, isso eu sei que dói!
simplesmente, dá vontade de quebrar a cara do primeiro que chegar perto. chutar poste. surtar total.
vc lá, bonitinha, gostosinha e cheirosinha e o cara nada,nem "tchuns".
be, qualquer mulher que leia isso sabe bem o que dá vontade de fazer além de tudo isso, mas nem pra isso eu sirvo.
eu ainda sinto amor pelos outros. e bastante respeito também...

p.s. é óbvio que, acima de qualquer coisa, o que eu sinto mesmo é uma puta tristeza!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

desenhos, lápis de cor, castelos...


quando eu ouvia aquela música com o toquinho, o caderno ou algo parecido, eu sempre ficava pensando nos desenhos, no sol amarelo e viajava muito mais do que devia. o único lance é que desenhar nunca foi o meu forte. aliás, me limito ao sol amarelo e olhe lá.
tento escrever. alguns dizem que bem, outros não dizem nada. só sei que passei anos vivendo disso, das coisas que passam pela minha cabeça, volutariamente ou não.
já me disseram que meu raciocínio é muito rápido e complexo, o que signifca, pra mim, que eu nem penso porque penso tão rápido que, quando me dou conta, já falei ou já fiz.
dizem que é impulsividade. tá certo que já me colocou em várias roubadas mas também me valeu grandes saídas. quem quiser entender que tente...
sim, eu posso mesmo ser impulsiva, kamikaze (definição da minha terapeuta), mas sem isso, me pergunto pra onde iria minha naturalidade ou espontaneidade.
sei que também uso isso como escudo e muitas vezes me protejo ou me escondo da minha própria timidez. afinal, depois de anos ouvindo "menina, isso é coisa que se fale?", você acaba parando de falar ou se tornando agressiva, às vezes, arrogante, por outras prepotente.
eu sei que não sou tudo isso, mas que não sou nada disso. procuro o meio termo, o equilíbrio que proporcione levar uma vida tranqüila porque me cansei de brigar, de me expor e levar ralada.
a intensidade e a inconstância fazem trio com a impulsividade. não me envergonho delas. se tenho alguma escolha, prefiro conviver com elas e tentar domá-las até onde for possível pra que a vida não passe em preto e branco.
e eu ainda consiga aprender a construir um castelo. claro que com um maravilhoso fosso com jacarés horrorosos, uma ponte elevadiça e um príncipe com um cavalo, que nem precisa ser branco!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

de repente, a tranqüilidade


muitas vezes, acontece assim.
você dorme e acorda se sentindo como uma criança que nem tem problemas. tudo parece bobeira e você se torna ou se sente invencível, como se nada fosse capaz de tirar sua calma, serenidade ou segurança.
você sente isso em relação a tudo. nada pode te abalar.
você ouve passarinhos cantando, passando pelo seu jardim e imagina seu destino, o mundo.
aquele mar de coisas ruins, aquelas nas quais você ficou horas pensando antes de dormir, simplesmente desapareceu ou simplesmente deixou de ter importância.
as noites são sábias e o sono é sagrado.
acho que é isso!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010


o dia acordou mais cedo hoje.
e bem mais colorido. a trilha sonora (tudo tem que ter trilha sonora) foram as marchinhas de carnaval da époda das rainhas do rádio. quanta diferença dessas musiquinhas tipo "de dia é maria, de noite é joão" e ltda.
grandes decisões. pesos que são tirados dos ombros em poucos minutos, ainda que adquiridos em muitos anos.
ah, a vida é bela. ah, se todos os dias fossem sábado. ah, se todos fossem iguais a você.
sendo assim, ou não, que maravilha viver.
o desconhecido assusta, é claro. mas tem sua dose de excitação. vamos a ele. vamos nos desprender das amarras e nos lançar ao mar com cara, coragem e roupa de mergulho e tubo de oxigênio. vamos deixar de ser só ingênuos, tentar equilibrar um pouco melhor qualidades e defeitos.
vamos sair pra ver o sol, lembrando de bial e do filtro solar.
vamos nos divertir.
vamos brincar de ser criança antes da osteoporose.
vamos tomar sorvete na pracinha.
vamos viver que o tempo urge!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

o que é um amor gostoso assim?

um amor simples.
um amor descomplicado.
um jovem alegre.
um amor que se diverte.
um amor inconsequente.
um amor inesxplicado.
um amor descomprometido.
um amor natural.
um amor que não vê horas.
um amor espontãneo.
um amor sem maldade.
um amor verdadeiro.
um amor desarrumado.
um amor elegante.
um amor que divide.
um amor que cabe em qualquer lugar.
um amor que ri alto.
um amor que não se esconde.
um amor que existe.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

o que eu quero?


eu quero um amor gostoso assim!

o olhar



a vida tem andado difícil.
sinceramente, eu não contava com tanta pedra no meio do caminho logo assim de cara. eu sei que, quando um ano termina e começa o outro, nada muda, na realidade. é só a mesma vida de sempre com um calendário novo. mas, bem lá no fundo, fica uma esperançazinha de que algumas fiquem pra trás, de que a gente pode ter uma nova chance. a sensação é quase igual quando você compra aquela roupa que queria tanto e que você acha que vai te fazer ficar sensacional.
mas isso não acontece, na maioria das vezes. as pessoas se enganam, mas a vida continua sempre a mesma se o nosso olhar sobre ela não mudar.
eu tenho me sentido obrigada a mudar meu olhar quase todos os dias, como se os dias se tornassem uma seqüência de provações.
e não é nada legal ver a vida como uma espécie de calvário remodelado, revisto e modernizado.
sempre digo que a tristeza não combina comigo, não me cai bem. e todos, ou quase todos, me dizem que estou mais bonita quando estou me sentindo triste, ainda que não saibam do que sinto.
e, sinceramente, pra mim, resignação é bem pior que tristeza.
e é quando me sinto resignada, com o olhar sereno de quem desistiu de lutar e aceitou a derrota, ainda de que forma digna, que me dizem que estou mais bonita.
eu não gosto disso.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

amigos e nada mais...


ontem eu desentoquei.
depois de uma semana turbulenta, eu passei a tarde e a noite com amigos.
e isso é tudo de bom!
muita risada, muita palhaçada, nenhuma hipocrisia.
vamos combinar que amígao reunidos é logo sinal de que a gente vai acabar falando mal de muita coisa. nem que a gente tente se conter, logo aparece um "mas, vc viu que fulana blá blá blá...".
mas até que a gente pegou leve. e o melhor: a gente ri de fala das besteiras da gente mesmo. acaba virando uma pseudo terapia em grupo, regada a cerveja e coca light. todo mundo dá palpite, critica e depois se abraça, às vezes chora (dependendo do nível alcoólico e do assunto) e depois vai embora cada uma pro seu lado e beleza.
coisas tão simples que fazem tão bem. mesmo que eu tenha sido escolhida o cristo da noite e levado na cabeça.
o importante é ter amigos e nada mais...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

...


se essa procura fosse mesmo simples nada de tão chato aconteceria. porque, vamos combinar, o mundo tá cheio de coisas chatas: terremotos, enchentes, hipertenão, gente do mal, separações inesperadas e não queridas.
tudo isso dói. dói muito.
e tudo traz separação. separação de vidas que caminhavam juntas, famílias que se vêem com pessoas a menos, gente que se perde, gente que morre, gente não compreendida.
a pior das separações é aquela em que vcoê convive durante anos com uma pessoa e há um abismo intransponível entre vocês. não há como alcançar. talvez seja uma separação de almas, mas é a mais doída de todas. você passa os dias com a pessoa, vê ela acordar, escovar os dentes, sente à mesma mesma na hora do jantar, mas ela nem está ali. você não sabe nada dela, nem ela de você. parece ensaio de comercial ou fime. filme do lars von trier. sem falas, sem diálogos, nem emoções reveladas.
isso mata. isso corrói a gente por dentro. isso nos leva a vida, a alegria e a vontade de qualquer coisa.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

sol lá fora, chuva aqui dentro


eu queria poder ser como sylvia plath ou clarice lispector que sabiam fazer arte de uma alma dilacerada. mas não sou. nem sei.
também não sei ficar horas choramingando, reclamando, me sentindo a pior mulher do mundo. nem sou.
mas sou boba. boba pra me sentir terrivelmente triste por um motivo tolo que acontece que nem nascimentos no mundo: um pé na bunda. tenho passado por essa experiência desde meu primeiro namorado. sou a recordista de pés na bunda entre as pessoas que conheço.
e o pior: sempre sou dispensada por caras que todos achavam que davam a vida por mim, que beijavam o chão por onde piso. mas ninguém sabe a verdade.
sou difícil. sou passessiva. e sou insegura.
terrivelmente insegura. sempre me contento com menos do que eu merecia e ainda levo um pé na bunda.
cansei de ouvir que sou isso ou aquilo. elogios espontâneos e, aparentemente, verdadeiros de pessoas que dizem que sou muito mais do que imagino.
por que então o pé na bunda?
talvez porque seja uma daquelas pessoas que nasceu pra ficar sozinha. que "drama queen"!!!
ou será que ainda não encontrei "aquele cara" que vai saber das minhas vontades sem que eu tenha que contá-las?
bem, só tenho perguntas nessas dias. nada de respostas.
portanto, de volta à velha rotina: rivotril e cama. porque já não consigo mais chorar. só quero que o tempo passe e que eu me reconheça em mim.
nada mais...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

sete dias e sete noites




uma semana longe e parece que fiquei entalada.
são os vícios da nova era tecnológica. pensei em tanta coisa, senti tantas outras e todas ficaram aqui comigo, como se estivessem passando do ponto de ebulição.
vi filmes, dei voltinha de carro pela cidade por cantos desconhecidos, acordei diferente, tomei chuva, até ao teatro eu fui! e, preciso confessar, foram emoções ímpares, singulares, únicas.
mas... a esperada hora do "mas"! a melancolia não me abandona.
chorei ao assistir ao mais recente filme do clint, invictus. até matt damon eu perdoei. morgan freeman como nelson mandela é covardia. e tudo gira em torno de duas palavras que considero lindas: perdão e inspiração.
como um homem pode ficar 27 anos preso numa cela mini e sair pronto a perdoar as pessoas que o colocaram lá?! (pergunta do próprio filme). pura inspiração. mandela dá sentimento maior e universal à palavra inspiração. e ao perdão.
podem dizer que, no final, o filme com trilha suave e as imagens em câmera lenta cheiram a pieguice. mas nada apaga o brilhantismo do filme. e os pieguismos por inspiração devem ser perdoados.
se você sai inspirado do filme tem resposta óbvia. danem-se os críticos, que analisam poréns e porques.
clint é rei. moragan freeman traduz elegância e hombridade a cada palavra que diz. e, indiferente do roteiro, trilha sonora e imagens em câmera lenta, inspiram qualquer um.